quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ainda lembro dos meus oito anos, quando eu queria ir para o banco da frente do carro, e meu pai sempre dizia: só depois dos dez anos, e logo quando fiz os 10, o banco da frente parecia tão comum, depois com doze queria ir em uma festa sozinha e beber meu primeiro copo de alguma coisa que me faria perder o controle, e olha só isso já nem tem graça mais,o tempo passa rápido demais, e a cada dia eu vejo que estou mais longe da minha infância, e mais perto de alguma coisa que eu tenho medo. Medo? Talvez não seja essa a palavra, é que antes o problema era que meu irmão tinha escondido minha boneca, e bastava uma lagrima pra minha mãe e lá estava a minha boneca, agora os problemas não podem ser resolvidos por minha mãe, e nem por uma lagrima... As coisas vão se complicando, responsabilidades, liberdades (ou não) o tempo corre rápido demais, sei que eu não deveria estar pensando nisso, afinal, nem cheguei aos 15 ainda, mas é como dizem... Depois dos 18 a vida corre mais rápida (ainda.)

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